Virou o ano e junto com ele a minha vida virou de cabeça pra baixo. Tal ponto baixo que pode ser aquele ponto de equilíbrio. O ponto de equilíbrio que faltava ou ainda falta. Um equilíbrio me faz chorar e sorrir. Lágrimas ora de tristeza, ora de emoção. Um brilho atraindo o outro. O brilho do sorriso, do olhar, da essência. Um equilíbrio viciante. O equilíbrio mais torto que já existiu.
Eles. É sempre por "eles" que as meninas e também as mulheres, em sua maior contradição conseguem ficar de pernas bambas em pleno ponto de equilíbrio. Coração bate mais forte, as mãos começam suar, os olhos brilham e o sorriso bobo começa aparecer. Os olhares vão se encontrar e se desviar inúmeras vezes. E as borboletas no estômago, já não vão ser mais fome, ganharão outro sentido... e que sentido, né?
Na inocência, acabo por aceitar de novo essa sensação, esse novo sentido. Além de aceitar, acredito que dessa vez será diferente, mas dou risada de mim mesma por dentro porque sei que vai ser tudo igual. Eu, particularmente, não ligo, porque, de verdade, não quero mesmo que dê certo. Eu só quero sentir. Ver o brilho. Sentir o frio na barriga. Sentir a mão suar. Olhar e desviar. Olhar de novo e desviar de novo. Sentir a incrível sensação de saber que ele consegue me deixar de pernas bambas, mesmo sendo ele e só ele o meu principal ponto de equilíbrio.
Nenhum comentário:
Postar um comentário